Acompanhante: pai
José Luís Peixoto escreve agora uma crónica na VISÃO. Começou esta semana.
Alguém que escreve assim, fica automaticamente [era aqui o gato] perdoado de qualquer pequena ou grande falta; faz-me sentir indigno de apontar um cabelo fora do lugar.
Dois extractos:
"Assistirmos ao sofrimento do nosso filho é estarmos em carne viva por dentro, é não termos pele, é um incêndio a arder no mundo inteiro, mesmo no mundo inteiro. E cada som do nosso filho a sofrer é silêncio em brasa, é a cabeça cheia de silêncio em brasa, o peito cheio, incandescente, o mundo inteiroem brasa."
(...)
"É então que a mãe e eu sentimos que nascemos em dias específicos,em lugares específicos e avançamos por caminhos, fizemos escolhas,tivemos vocações e segredos apenas para nos encontrarmos neste menino que dorme diante de nós, e que é o rosto da nossa alma."
Alguém que escreve assim, fica automaticamente [era aqui o gato] perdoado de qualquer pequena ou grande falta; faz-me sentir indigno de apontar um cabelo fora do lugar.
Dois extractos:
"Assistirmos ao sofrimento do nosso filho é estarmos em carne viva por dentro, é não termos pele, é um incêndio a arder no mundo inteiro, mesmo no mundo inteiro. E cada som do nosso filho a sofrer é silêncio em brasa, é a cabeça cheia de silêncio em brasa, o peito cheio, incandescente, o mundo inteiroem brasa."
(...)
"É então que a mãe e eu sentimos que nascemos em dias específicos,em lugares específicos e avançamos por caminhos, fizemos escolhas,tivemos vocações e segredos apenas para nos encontrarmos neste menino que dorme diante de nós, e que é o rosto da nossa alma."
Comentários