Está sempre a meio caminho entre o longe e o perto, tão longe do aqui quanto perto do agora, a vida que passa ao largo, à vista, ali: um pouco à mão.
Só um pouco de desequilíbrio seria suficiente; um pouco menos de rigidez seria suficiente.
É o medo da queda, ou talvez melhor: o medo do resultado da queda e uma certeza não demonstrada de que uma queda é sempre para baixo. É a gravidade da decisão que somos criados a assimilar.
Sou levado (levo-me) a suspeitar que as grandes coisas foram, apenas, quedas para cima, de quem não se deixou acostumar à gravidade da regra.
Uma espécie de, nem sempre, diário.