Da amizade
Os “voos da CIA” ainda são notícia.
Desde sempre me pareceu razoável e até plausível que tal coisa tenha de facto acontecido. Afinal, os EUA são um estado amigo de Portugal e não me espanta que tais cumplicidades se estabeleçam entre “amigos”.
A insistência na questão advém de lutas políticas caseiras (especialmente de tipo fratricida) mais do que outra coisa qualquer; a “ilegalidade” é apenas máscara. Atrocidades muito mais graves são diáriamente cometidas contra inocentes (não alegadamente inocentes) e ninguém lhes passa cartão. Adiante.
Ora, se é plausízel que aquelas cumplicidades acontecem, a minha dúvida é a seguinte e de fácil resposta: Quem é mais amigo de Portugal: eu ou os EUA?
Correrei riscos ao, por exemplo, criticar abertamente o Senhor Bush? Estarei a salvo daquele tipo de amizade entre estados? Poderei contar com Portugal?
Não adianta ter medo se só posso contar comigo e com os meus, que como eu são menos amigos de Portugal do que os EUA.
Os “voos da CIA” ainda são notícia.
Desde sempre me pareceu razoável e até plausível que tal coisa tenha de facto acontecido. Afinal, os EUA são um estado amigo de Portugal e não me espanta que tais cumplicidades se estabeleçam entre “amigos”.
A insistência na questão advém de lutas políticas caseiras (especialmente de tipo fratricida) mais do que outra coisa qualquer; a “ilegalidade” é apenas máscara. Atrocidades muito mais graves são diáriamente cometidas contra inocentes (não alegadamente inocentes) e ninguém lhes passa cartão. Adiante.
Ora, se é plausízel que aquelas cumplicidades acontecem, a minha dúvida é a seguinte e de fácil resposta: Quem é mais amigo de Portugal: eu ou os EUA?
Correrei riscos ao, por exemplo, criticar abertamente o Senhor Bush? Estarei a salvo daquele tipo de amizade entre estados? Poderei contar com Portugal?
Não adianta ter medo se só posso contar comigo e com os meus, que como eu são menos amigos de Portugal do que os EUA.
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