"Ora, uma noite de véspera de feriado, em que não houvera, pois, estudo; uma noite longa, de borrascoso Inverno, meu pai leu mais tempo, num livro ilustrado de gravuras e cujos cantos inexplicavelmente nós víamos roídos dos ratos. De onde a onde, a voz de meu pai, alterada, velava-se, por largo espaço; ao depois, não me recordou mais o que fora que ele nos estivera lendo; mas uma passagem, essa, não se me esvaiu nunca. Era alguém que estava relatando, não sabia eu a quem, a sua vida; e esse alguém era orgulhoso e infeliz; que maior desdita do que, com receber a vida, dar a morte a sua mãe? O desgraçado tomava soberba dessa catástrofe. Diria: «Custei a vida a minha mãe, e o meu nascimento foi a primeira das minhas desgraças.» Mas dissera: «Sinto o meu coração e conheço os homens. Não sou feito como nenhum dos que tenho visto; ouso crer não ser feito como nenhum dos que existem. Se não valho mais, pelo menos sou diverso.» E acrescentara duramente: «Se a natureza fez bem ou mal em pa...
Comentários
Muchísimas gracias por tu amable post sobre mi blog y por tu comentario en ART Now...! Me alegro mucho de que te haya gustado y espero que te resulte interesante y útil!
Lo de la periodicidad mensual no es ningún dogma ni nada por el estilo, pero es el tiempo que tardo en recopilar información sobre cada artista y condensarla en un post. Ojalá tuviese más tiempo para escribir más, pero el trabajo no me lo permite!
Tu blog ha sido todo un descubrimiento para mi, y me encanta tu poesía. El portugués me parece un idioma precioso para la poesía y la literatura, y prácticamente lo entiendo todo a pesar de no heberlo estudiado! Si me permites citarte, me quedo con esta estrofa de tu poema E Depois, tu:
"Por uma força qualquer no rigor da sombra,
habituei-me ao desenho das rotundas
e ao papel do vento nos relógios."
Recibe un fuerte abrazo desde Madrid!
Efrén