O meu chapéu cinzento é um livrinho admirável de Olivier Rolin e compra-se por 1.50€
O texto da badana diz:
"O Meu Chapéu Cinzento, de Olivier Rolin, transporta-nos, numa extraordinária viagem, da Alexandria de Cavafy e Durrell à Lisboa de Fernando Pessoa, à Atenas de Melina Mercouri, à Goa de Tabucchi, aos Açores de Antero e dos pescadores de baleias...
Recusando embora a classificação de escritor de viagens, Rolin demonstra aqui, porém, a velha e frutuosa ligação que a viagem e a literatura estabeleceram desde que Homero fez Ulisses voltar a Ítaca..."
Para abrir o apetite:
"... as viagens não são mais do que veleidades de exílios, tal como há suicídios falhados."
"As línguas são monumentos tão interessantes como as Pirâmides ou o Parténon. Por que não havemos de visitá-las? Não traríamos delas recordações?"
"... Cavafy escreveu isto, que não tem nada de genial: é simplesmente bastante verdadeiro."
"Lemos um desses livros cujo objecto é uma cidade e depois, ao desembarcarmos um dia pela primeira vez, constatamos que nada mudou desde que nunca lá estivemos."
"... E não me venham dizer que as sombras são negras. Negras! Vão dizer isso a outros... Talvez em Mans, quando as há, ou então em Clermont-Ferrand, lugares de poucas frases, que os seus habitantes me perdoem."
Confesso a minha aversão a sentenças mas não há como contrariar a verdade.
O texto da badana diz:
"O Meu Chapéu Cinzento, de Olivier Rolin, transporta-nos, numa extraordinária viagem, da Alexandria de Cavafy e Durrell à Lisboa de Fernando Pessoa, à Atenas de Melina Mercouri, à Goa de Tabucchi, aos Açores de Antero e dos pescadores de baleias...
Recusando embora a classificação de escritor de viagens, Rolin demonstra aqui, porém, a velha e frutuosa ligação que a viagem e a literatura estabeleceram desde que Homero fez Ulisses voltar a Ítaca..."
Para abrir o apetite:
"... as viagens não são mais do que veleidades de exílios, tal como há suicídios falhados."
"As línguas são monumentos tão interessantes como as Pirâmides ou o Parténon. Por que não havemos de visitá-las? Não traríamos delas recordações?"
"... Cavafy escreveu isto, que não tem nada de genial: é simplesmente bastante verdadeiro."
"Lemos um desses livros cujo objecto é uma cidade e depois, ao desembarcarmos um dia pela primeira vez, constatamos que nada mudou desde que nunca lá estivemos."
"... E não me venham dizer que as sombras são negras. Negras! Vão dizer isso a outros... Talvez em Mans, quando as há, ou então em Clermont-Ferrand, lugares de poucas frases, que os seus habitantes me perdoem."
Confesso a minha aversão a sentenças mas não há como contrariar a verdade.
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