Da inutilidade da saudade
"Eye", M.C. Escher 1946
Partem à aventura,
acreditam e
podem querer.
Na semelhança de
quase a caminho
com já muito perto
ideias fervilham sucessivas
telhas de uma descobertura.
Entre o suficiente
e o necessário
diz-se que se alonga o tempo
se um pouco de ontem puder
ainda ser,
mas estão todos a morrer.
Quantas águas
ou que cor
poria Escher num telhado?
David Fernandes
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