Acredito que todas as coisas tenham um nome, uma palavra que vale pela coisa e que no discurso a substitui com propriedade.
Ontem à noite ocorreu-me a ideia de que todas as coisas terão (como os gatos do T. S. Eliot) um outro nome. Um nome especial, invisível à maior parte de nós, mas claramente visível aos olhos de uns poucos felizardos. Talvez aos de alguns poetas, por exemplo.
Este outro nome deve ser capaz de representar a coisa, tal como o primeiro, mas de forma mais completa: indirecta, longa. De um modo tal que para chegarmos à coisa, nos seja obrigatório ?ver? algo mais do que a memória fotográfica dela que o nosso cérebro astutamente armazena mesmo por cima da legenda com o seu nome.
Explico.
Foi durante o jantar de ontem, dia 25 de Agosto.
Não sei precisar sobre do que se falava. Sei apenas que de repente, a Inês, que tem 5 anos e entra na escola primária este ano, se lembrou de uma visita de estudo que a sua turma fez ao, palavras dela:
- Jardim zoológico d...
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A mostrar mensagens de agosto, 2004