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A mostrar mensagens de 2004
O mundo está em choque e os meios de comunicação social esfregam as mãos. Como diz o coveiro: ?Eu não quero que ninguém morra. Quero é que a vida corra.? É a vida. Recebi agorinha mesmo um email com umas declarações de uma tal Dulce Ferreira à SIC Notícias. Já agora, o assunto da mensagem é o seguinte: ?Dulce Ferreira ? A estúpida do ano!? e reza assim: -------------------------------------------------------------------- A estupidez de alguns ao máximo! Na SIC Notícias deu uma reportagem onde entrevistaram portugueses que partiram depois da tragédia para a Tailândia, mantendo as férias marcadas como antes de tudo acontecer. Dulce Ferreira respondeu que já tinha as férias marcadas, que não tinha ficado nada preocupada com o que tinha acontecido, porque os pais, que lá estavam, tinham enviado uma msg a dizer que tinha havido "uns tsunamis e umas coisas", mas estavam bem. Quando a jornalista lhe pergunta se estava triste com toda a situação Dulce Ferreira respondeu...
Acredito que todas as coisas tenham um nome, uma palavra que vale pela coisa e que no discurso a substitui com propriedade. Ontem à noite ocorreu-me a ideia de que todas as coisas terão (como os gatos do T. S. Eliot) um outro nome. Um nome especial, invisível à maior parte de nós, mas claramente visível aos olhos de uns poucos felizardos. Talvez aos de alguns poetas, por exemplo. Este outro nome deve ser capaz de representar a coisa, tal como o primeiro, mas de forma mais completa: indirecta, longa. De um modo tal que para chegarmos à coisa, nos seja obrigatório ?ver? algo mais do que a memória fotográfica dela que o nosso cérebro astutamente armazena mesmo por cima da legenda com o seu nome. Explico. Foi durante o jantar de ontem, dia 25 de Agosto. Não sei precisar sobre do que se falava. Sei apenas que de repente, a Inês, que tem 5 anos e entra na escola primária este ano, se lembrou de uma visita de estudo que a sua turma fez ao, palavras dela: - Jardim zoológico d...