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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2007
Da amizade Os “voos da CIA” ainda são notícia. Desde sempre me pareceu razoável e até plausível que tal coisa tenha de facto acontecido. Afinal, os EUA são um estado amigo de Portugal e não me espanta que tais cumplicidades se estabeleçam entre “amigos”. A insistência na questão advém de lutas políticas caseiras (especialmente de tipo fratricida) mais do que outra coisa qualquer; a “ilegalidade” é apenas máscara. Atrocidades muito mais graves são diáriamente cometidas contra inocentes (não alegadamente inocentes) e ninguém lhes passa cartão. Adiante. Ora, se é plausízel que aquelas cumplicidades acontecem, a minha dúvida é a seguinte e de fácil resposta: Quem é mais amigo de Portugal: eu ou os EUA? Correrei riscos ao, por exemplo, criticar abertamente o Senhor Bush? Estarei a salvo daquele tipo de amizade entre estados? Poderei contar com Portugal? Não adianta ter medo se só posso contar comigo e com os meus, que como eu são menos amigos de Portugal do que os EUA.
Conjectura número tal A verdade é que, de tudo o que não tem utilidade, talvez apenas de ti me seja difícil prescindir; ainda que saiba perfeitamente que te bastas, ou assim me parece e desejo. E esse facto preocupa-me; digo, ter contacto apenas com o que utilitário, me permite viver com conforto. Se a felicidade existe é coisa de grande inutilidade e desconforto; já uma conjectura ainda terá algum uso ... e explicação.
Sim, porque não, ou ... não, porque sim. No canhoto já o haviam dito, eu concordo e verifica-se: a campanha do SIM é uma lástima. Veja-se este cartaz. Mas, mas: sim?!?!? Ahh! Não. Isto é: NÃO à abstenção para manter o aborto clandestino ... e para isso deve votar-se SIM. ... clarinho como água. Ou ainda mais claro: Não se abster é ir votar, certo?? Independentemente do "lado". Ou não? ... pffiiiiiiu que assim a coisa tá preta. Eu cá não percebo puto de marketing e/ou publicidade mas parece-me, no mínimo, hilariante. Mas a "coisa" tá armada à partida, digo, na própria formulação da pergunta sobre a qual vamos votar; basicamente o que nos vão perguntar é: "Acha que não é crime interromper a gravidez .....?" Como é que se deve responder? Não, acho que não é. Sim, acho que não é. Confesso; estou baralhado. Assertivo (Lat. assertivu ), adj . Que encerra acerto; afirmativo.
Eu, tu, ele, nós, vós, eles Li há pouco dois argumentos de um defensor do NÃO que ainda não conhecia (os argumentos, que o adepto continuo a não conhecer). São eles: “Coloquemo-nos na pele do outro; coloquemo-nos na pele do embrião que já sente e tentemos imaginar o que será sermos cortados em pedaços a sangue frio ou envenenados. E não é um embrião qualquer, é o nosso futuro filho.” “Acho que se trata verdadeiramente de um crime horrendo (matar o próprio projecto de filho!)e não compreendo como é possivel que se faça.” Ora não “compreende como é possível que se faça” mas, ao usar isso como argumento, mostra que crê que compreende tudo o que há para compreender. Aqui está o cerne de uma questão infelizmente presente neste como em todos os referendos e eleições: o EU quando o que faz falta é pensar o NÓS, principalmente no que isso tem de não-EU. Apetece devolver o conselho: “coloquemo-nos na pele do outro”; não do embrião que isso parece ser muito difícil; é bem mais fácil: “coloque-s
ESPIRAL quantos como eu um agente secreto muito incompetente - espião ao contrário de um país que é e nada.
"Quem muda seus males estuda" Mudei o aspecto da coisa e os comentários foram-se. Não eram muitos mas eram bons e queridos. Enfim. Eram tantos que, não só mas também por isso, me lembro de cada um deles. Obrigado.
Pelo SIM à despenalização da IVG ou pelo SIM ao aborto, resumindo: pelo SIM, seja lá por que motivo for. O referendo à despenalização da IVG está a dar que falar e está a custar-me perceber porquê; sinceramente. Não é óbvio que não se pode julgar uma mulher que recorre à IVG? Não é óbvio que um dentista sem habilitações é um criminoso? Não é óbvio que despenalizar pode significar tudo menos combater a clandestinidade? Não é óbvio que o recurso a “clínicas” de vão-de-escada não tem nada a ver com penas, tão pouco com dinheiro? Não é óbvio que despenalizar não significa incentivar? Não é óbvio que os números apresentados por gregos e troianos não têm a mais pequena hipótese de confirmação? Não é óbvio que uma IVG não poderá estar sujeita a lista de espera? Não é óbvio que há problemas de saúde pública de resolução muito mais urgente? Não é óbvio que uma gravidez é evitável e até (já) interrompível? Não é óbvio que o assunto diz respeito à mulher como ao homem? Não é óbvio que as questões