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A mostrar mensagens de fevereiro, 2005
A Ana não me fala há muitos dias e atrás de mim um de dois rapazes fala sobre, como se fosse para, a rapariga que se cruzou connosco antes de entrarmos na escada tão rolante como um automóvel é (há coisas que não entendo). - Ai se fosses minha irmã: tenho medo mana, deixa-me dormir na tua cama. O outro a rir, a dizer qualquer coisa que eu não percebi e eu p'ra mim a corrigir: é mãe; ai se fosses minha mãe. - Sabes lá que bom seria. O outro parou de rir só para dizer outra coisa, ou a mesma, e eu p'ra mim a corrigir: - Mãe. Rolávamos com a escada andar abaixo, sete passos depois as portas de vidro rolariam também para quem quisesse sair dali, e penso na Ana que não me fala há muitos dias porque sei que não faria como eu, p'ra mim sempre a corrigir ou sempre p'ra mim a corrigir; a Ana chama as coisas pelos seus nomes e ninguém precisa de estar p'ra si a corrigir. A Ana diria algo mas não está aqui, também por isso penso nela. Um pouco mais tarde voltei a encontrar os